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Ouro, Aurum, Brilhante

Ele pode ser encontrado em rochas (em pequenas quantidades), rios e riachos, ou em grandes depósitos em lugares específicos ao redor do mundo. A palavra Ouro vem do latim Aurum, que significa "brilhante" e o seu símbolo na tabela periódica é o Au, sendo o seu número atômico 79 e a sua massa atômica 197.





Estudos arqueológicos apontam que na Mesopotâmia, em 4.000 AC já se usava o ouro, em sua forma 100% pura ele é maleável e chamado de ouro 24K.


Para se fazer joias no mundo todo é usado ouro de uma ligada conhecida como ouro 18K, ou seja, 750, 75% de ouro e 25% de prata e/ou cobre.


Na natureza, o ouro é produzido a partir da colisão de duas estrelas de nêutrons. O ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor.



Sempre fundido em barras por que a forma retangular lingotes facilita o desmolde do metal, outra vantagem é que as barras podem ser facilmente manuseadas e estocadas de maneira compacta nos cofres dos bancos.


O ouro é o único metal que não oxida.


O El Dorado é uma antiga lenda, falava de uma cidade construída totalmente de ouro maciço, vários aventureiros saíram em busca desse paraíso mítico, mas, ao que tudo indica, ele jamais será encontrado.


O ouro é usado por muitos países como reserva para os casos de recessões econômicas. É que, caso ocorra uma crise, a moeda do país pode perder valor, mas o ouro nunca perde.


A quantidade produzida é um bom indicador do tamanho das reservas minerais dos países.


Atualmente, a China é o país com maior produção de ouro


  • China: 383,2 toneladas

  • Rússia: 329,5 toneladas

  • Austrália: 325,1 toneladas

  • EUA: 200,2 toneladas

  • Canadá: 182,9 toneladas

  • Peru: 143,3 toneladas

  • Gana: 142,4 toneladas

  • África do Sul: 118,2 toneladas

  • México: 111,4 toneladas

  • Brasil: 106,9 toneladas





Embora novas minas de ouro ainda estejam sendo encontradas, especialistas apontam que as descobertas de grandes depósitos são cada vez mais raras.


Como resultado, a maior parte da produção de ouro hoje vem de minas mais antigas que estão em atividade há décadas.



A maior parte das minas hoje está a céu aberto.



No entanto, um fator que esse metal tem de vantagem é que, ao contrário de outros recursos não renováveis ​​como o petróleo, o ouro pode ser reciclado, portanto, nunca ficaremos sem ouro, mesmo que não possamos mais extraí-lo ou que todas as reservas tenham sido esgotadas.


Grande parte do ouro é utilizada em produtos eletrônicos considerados descartáveis, como telefones celulares. A quantidade de ouro em um telefone comum vale alguns dólares, por exemplo. E planos para reciclar o ouro extraído do lixo eletrônico já estão em curso.



 


As máscaras mortuárias eram comuns em muitas culturas. A mais conhecida é a do antigo faraó egípcio Tutancâmon, sendo a peça mais conhecida do túmulo do faraó, foi feita com vidro, quartzo, turmalinas, turquesa, lápis lazuli e 11 quilos de ouro.





 


Uma das curiosidades das medalhas das olimpíadas é que a de ouro, dada ao 1º colocado, na verdade, é feita de prata reciclada, coberta com apenas 6g de ouro e pesa 556g. Já a medalha de prata, dada ao 2º colocado, pesa 550g e é produzida com prata pura.

Na Grécia Antiga, apenas o campeão era premiado, ele ganhava uma coroa de louros para simbolizar a conquista. As medalhas só foram instituídas nos Jogos Olímpicos da Era Moderna.


O ouro só foi aparecer pela primeira vez em Paris-1900, mas os vencedores recebiam também outros prêmios além das medalhas. Só em Saint Louis-1904 é que uma medalha de ouro maciço foi entregue aos campeões olímpicos, no entanto, durou apenas até Estocolmo-1912, depois da Primeira Guerra Mundial, o uso do ouro entrou em declínio e as medalhas dos vencedores passaram a ter apenas um percentual do metal dourado.


Medalha dos jogos de Athenas 1896




Medalha dos jogos de Paris 1900




Medalha dos jogos de Estocolmo 1912



Medalha dos jogos Olímpicos de 1928 à 1968


As medalhas dos Jogos Olímpicos de 1928 seguiram o mesmo design, criado pelo italiano Giuseppe Cassioli, até 1968. Por 40 anos, a parte da frente trazia Niké, a deusa tradicional da vitória, segurando uma palma na mão esquerda e uma coroa vencedora na direita. Na parte de trás, um campeão olímpico é carregado em triunfo pela multidão com o estádio olímpico em segundo plano.



Medalha dos jogos de Atlanta 1996




Medalha dos jogos do Rio 2016




Medalha dos jogos de Tokyo 2020 disputados em 2021 por causa da pandemia do coronavírus


As medalhas dos jogos olímpicos de Tokyo foram feitas de material reciclável, produzidas a partir do metal de pequenos eletrodomésticos, como celulares usados, aparelhos de televisão, câmeras digitais e etc.


Com a colaboração de instituições educacionais e lojas que vendem aparelhos eletrônicos, de abril de 2017 a março de 2019, o Comitê Organizador conseguiu reciclar 100% da quantidade de metal necessária para aproximadamente 5.000 medalhas de ouro, prata e cobre dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.





 








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